
Audiência Pública debate serviços prestados pela RGE
- 19/06/2019
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Na noite ontem (19), o vereador João Paulo (MDB) foi o responsável por promover a audiência pública com a empresa Rio Grande Energia (RGE), realizada no plenário da Câmara de Vereadores. O objetivo foi discutir os problemas causados pelas constantes suspensões no fornecimento de energia elétrica na região, e a qualidade do serviço prestado pela empresa (RGE). Na ocisão, o presidente da Casa, Paulo Tigre (MDB), também compôs a mesa diretiva, além da Gerente de Relacionamento do Poder Público da RGE, Elisandra Maciel de Castro, da Represente do PROCON de Campo Bom, Jéssica Henz Alves, e do Coordenador da Ouvidoria da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (AGERGS), Eduardo Mesquita da Costa. Os vereadores Jair Wingert (PP), Alexandre Hoffmeister (PP), Victor de Souza (PDdoB), Joceli Fragoso (PTB), vereadora Sandra Orth (PSDB) e Max de Souza (MDB) também estavam presentes.
Na abertura da audiência, o vereador Victor Souza (PCdoB) foi o primeiro a fazer uso da palavra, e destacou as situações com os postes da cidade e do contrato que Casa Legislativa tem com a empresa (RGE SUL), em virtude da instalação das placas fotovoltaicas.
Paulo Tigre (MDB) ressaltou em seu pronunciamento a situação dos bairros localizados ao lado de uma Subseção da RGE, que ficam sem luz por mais quatro dias. Disse o presidente: “quero questionar o quê a RGE prioriza, qual o critério para atendimento, se são os bairros que tem hospital, posto de saúde...”. Também levantou questionamentos que havia feito no dia 31 de janeiro, referente ao forte temporal que causou grandes danos na cidade. Todos os vereadores presentes levantaram questionamentos.
O público presente teve a oportunidade de fazer diversos apontamentos, principalmente em quais pontos a empresa deve melhorar. Dentre as demandas expostas, os transtornos gerados a partir das constantes quedas de energia que prejudicou estabelecimentos e empresas da região, que ficaram até quatro dias sem energia. O morador João Wagner, do bairro da Zona Sul, destacou: “nas nossas empresas, pelas reuniões que fizemos, chegamos ao absurdo de algumas terem doze, treze protocolos, e, quando a empresa foi identificar, era apenas um fio rompido em um poste próximo. Então, depois de 4 dias, mais de 300 empregados parados, e ser identificada uma situação desse tipo, é extremamente constrangedor, a partir do prejuízo que todos nós tivemos”.
Claudinei, morador do bairro Quatro Colônias Norte, questionou que o sistema na Zona Rural é bem frágil: “a demora pela resposta sempre foi um grande problema”, destacou. Em sua fala, ainda frisou: “ficamos cinco dias sem luz lá e três dias sem água também’’. O morador também falou que voltagem na Zona Rural é muito fraca. Além de Claudinei, outros moradores também reclamaram dos prejuízos causados nos equipamentos necessários para o trabalho no campo. A comunidade presente cobrou maior agilidade na solução dos problemas.
A represente do PROCON, Jéssica Henz Alves, explicou que não tiveram nenhuma demanda deferida pela RGE. “Temos todas as demandas, protocolos e ligações arquivadas”, disse. Ela ainda destacou que os bairros Quatro Colônias, Jardim do Sol e Imigrante foram os mais prejudicados no temporal do dia 31 de janeiro. “Recebemos muitas demandas, um número muito maior quando teve esse temporal”, salientou a representante. Jéssica ainda frisou: “até nós, do PROCON, temos uma grande dificuldade de resolver as demandas junto à RGE. Essa audiência serve, também, para auxiliar até mesmo o PROCON, já que não estamos conseguindo esse respaldo da RGE”.
Em seguida, a representante da RGE, Elisandra Maciel explicou as situações abordadas pelos vereadores e pela comunidade, além dos investimentos feitos pela empresa no município.
Notícias Gerais - Katiele ()