A Câmara Municipal de Campo Bom realizou no dia 16 de setembro a sessão ordinária em comemoração à Semana Farroupilha, que acontece de 14 a 20 de setembro e tem como objetivo homenagear a cultura gaúcha. Neste ano, a sessão ocorreu no Plenário Presidente Vargas. As atividades em comemoração ao Dia do Gaúcho no município iniciaram na última sexta-feira, dia 13. “Quero parabenizar os CTGs pelas atividades da Semana Farroupilha. Tenho uma admiração muito grande por essas entidades”, destacou Sandra Orth (PSDB).

O vereador Max (MDB) também parabenizou a cultura gaúcha. “Quero felicitar todos os gaúchos e gaúchas de todas as querências pela Semana Farroupilha, a data máxima do Rio Grande do Sul. Onde a gente pode observar cada vez mais a crescente cultura gaúcha, mas, principalmente, na valorização da moral, dos bons costumes, da disciplina, da ética, que é trabalhada dentro de um galpão de madeira, de telha de barro... Onde aqueles ensinamentos perduram a vida toda, por meninos e meninas que por lá passam, e cada vez mais enaltecem o orgulho de ser gaúcho. Meus parabéns a todos, mas, principalmente, àqueles que se dedicam cada vez mais em enaltecer a cultura gaúcha”, finalizou o vereador.

O presidente Paulo Tigre esclareceu os motivos de celebrar a Semana Farroupilha na casa Legislativa. “Foi por uma questão de logística. Quando fizemos a sessão no Parque do Trabalhador, nós tivemos custo adicionais, o sistema de transmissão teve dificuldade em transmitir ao vivo, foi muito trabalhoso para as pessoas que dão o suporte para nossos trabalhos. Nós também temos equipamentos que são deslocados até o Parque do Trabalhador, que são caros, e pertencem a terceiros. No intuito da proteção disso, para que tudo funcionasse da melhor forma possível, foi decido que os trabalhos fossem realizados nessa casa, e notou-se que foi uma decisão acertada. Nós tivemos transmissão pela Tv Câmara, pela rádio Cinderela, a presença de outros veículos de comunicação, além de intensos debates”, finalizou o presidente.

Na ocasião, os parlamentares apreciaram duas matérias. De autoria do vereador Paulo Tigre (MDB) foi aprovado, por unanimidade, o pedido de informação referente as vacinas BCG. O vereador questionou a Vigilância Sanitária, se há falta de vacinas no município, e se as informações estão sendo repassadas para a população.  O vereador Jair Wingert (PP) teve parecer favorável do Projeto de Lei que inclui no calendário oficial de Campo Bom a Semana Quebrando o Silêncio. Na sua justificava, Jair ressaltou a importância da aprovação da matéria. “Em virtude do aumento da violência doméstica praticada nos últimos anos no Brasil, seja contra crianças, idosos ou mulheres, ocorrendo justamente nos próprios lares, onde deveriam se sentir seguros, decidimos criar a mencionada Semana Quebrando o Silêncio, que é um projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica. Ele é promovido anualmente, desde o ano de 2002, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul”, finalizou.  

Em seguida, deu-se início a Sessão Extraordinária, para a votação de dois Projetos de Lei do Executivo Municipal. A primeira matéria tratou da alteração da Lei Municipal no 4.801, de 31 de julho de 2018 – Lei da Estrutura – criando a Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito. Na justificava do projeto, foi ressaltado que a criação deste órgão ajudará o Poder Executivo e a Comunidade a buscarem melhores soluções para os problemas da insegurança. Outro projeto encaminhado pelo Executivo Municipal foi referente à abertura de Créditos Especiais no valor de R$ 429.851,11, destinados para a criação da Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito.

As matérias foram aprovadas. “Não vejo problema nenhum na criação de uma secretaria”, disse o vereador Alexandre Hoffmeister (PP), entre os votos favoráveis. Jerri Moraes (MDB) justiçou seu voto favorável. “Eu não votaria para a criação de mais uma secretaria, mas, diante da situação, é necessário, já que o Estado peca na segurança”, salientou.

Já o vereador Joceli Fragoso (PTB) votou ao contra a matéria, e questionou a urgência dos projetos serem votados em uma Sessão Extraordinária. “Os projetos chegaram no final da semana, em cima da hora, e não passou por nenhuma comissão”, justificou.  

 

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